O papel dos Sindicatos e de suas lideranças não pode ficar restrito a uma relação de mercado com o trabalhador. Não que isto não seja importante, ao contrário, defender os direitos trabalhistas de cada um é fundamental. Porém, este é o momento de olhar o trabalhador com novos olhos.
Esta é a ocasião de ver que a vida de cada trabalhador não se resume as jornadas de trabalho, e sim na sua educação, formação, saúde, participação social e política. Seja dele, como de seus filhos e cônjuge. Isso é cidadania. Isso é estar atento a qualidade de vida de cada cidadão trabalhador.
Como força atuante em nossa sociedade, nós, membros de Sindicatos que representam grande parcela da comunidade, temos o dever de ampliar nossa atuação, e encarar nosso desafio de participação social, de convívio e de cidadania.
Quando se fala em convívio e em participação social, se fala em participar da responsabilidade de apoiar, se envolver e criar ações que busquem o desenvolvimento, o progresso e a melhoria da qualidade de vida de nossa cidade.
Aqui estamos instalados, aqui vivemos, amamos, trabalhamos, nos relacionamos. Por isso estamos atentos aos rumos que o município têm tomado. Não como fiscalizadores regidos e severos, mas como cidadãos dispostos a contribuir com nossas idéias e trabalho. Cada ação dada pelo Poder Público, seja nas esferas municipal, estadual ou federal, certamente gerará um reflexo no cotidiano de cada cidadão. Na vida de cada trabalhador.
É justamente nesse momento que surge a necessidade das entidades de classe organizada participarem dos processos e ações que tratam do futuro das cidades. Este é um convite a participação dos acontecimentos locais. Estamos fazendo a nossa parte e querendo que todos façam a sua!