CLÁUDIO PERESSIM – UMA HISTÓRIA DE LUTA!
Peressim é natural de Mombuca/SP e reside em Santa Bárbara desde 1973, naquele mesmo ano passou a fazer parte do quadro de funcionários da Empresa Cermatex Ind. de Tecidos SA, onde desempenhou funções de Engomador, Calderista e Mecânico Geral.
Desde que iniciou suas atividades na empresa, Peressim começou a se interessar pelos direitos dos trabalhadores da categoria a qual pertencia e passou a frequentar reuniões no sindicato têxtil.
No ano de 1987 foi convidado a ocupar uma vaga de suplente na diretoria da entidade, destacando-se entre as lideranças sindicais, em 1990, Peressim deixou o cargo na empresa onde permanece registrado até os dias atuais e assumiu a presidência do sindicato têxtil de Santa Bárbara d’Oeste para se dedicar totalmente a defesa dos direitos dos trabalhadores da categoria – um momento muito difícil na economia do país (quando ocorreu a abertura comercial do mercado brasileiro), o que impactou negativamente nas indústrias brasileiras, inclusive, no setor têxtil.
Em meio ao caos econômico e a crise que as empresas vinham sofrendo com a abertura comercial do mercado brasileiro, várias lideranças sindicais, representantes dos trabalhadores e patronais foram às ruas; um dos principais episódios ocorrido na época foi à paralisação da Anhanguera (trecho que passa pela cidade de Americana) em 1995 e novamente em 2006.
Anos mais tarde, em agosto de 2005, ocorreu a paralisação na Praça da Sé em São Paulo com o objetivo de criar salvaguardas (criar mecanismos) para o setor em defesa dos trabalhadores. Em maio de 2006, Peressim também participou de uma audiência com o presidente, Luis Inácio Lula da Silva, a fim de reivindicar melhorias para o setor.
Em 2007, após muitas manifestações e reivindicações em favor do setor, foi criada a Frente Parlamentar Paulista da Indústria Têxtil, o que significava ter maior representatividade no Governo Estadual e na Câmara dos Deputados, e mais uma vez, Peressim estava representando os trabalhadores, dessa vez, como membro da Frente Parlamentar.
É sabido que, o movimento sindical sempre enfrentou muitas batalhas para manter-se em pé, mas em novembro de 2017, com a reforma trabalhista o movimento sucumbiu, pois a reforma, além de enfraquecer as entidades sindicais também enfraquece os trabalhadores frente ao empregador. A tal “reforma” trabalhista, introduziu mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), alguns dos pontos da legislação alterados que atinge as entidades sindicais é o fim da contribuição sindical, que era a principal fonte de renda dos sindicatos, com a mudança, foram feitas muitas adaptações para a sobrevivência da entidade – esse recurso era revertido em serviços oferecidos pelos sindicatos, como assistência jurídica, conquistas como aumentos de pisos salariais negociados para a categoria, cursos profissionalizantes, declaração de imposto de renda, material escolar, entre outros.
Nossa entidade está se adequando a essa nova realidade financeira e graças a Deus, como sempre fomos um sindicato atuante, seguimos trabalhando firme em defesa da categoria, porém, com um orçamento enxuto, tivemos que fazer verdadeiro malabarismo para manter a prestação de serviços. É necessário que o trabalhador abra os olhos e enxergue a importância dos sindicatos nas negociações trabalhistas. Parece surreal que em pleno século XXI, ainda exista trabalhadores que não reconhece a importância da entidade que o protege do empregador, que “supostamente” só busca o lucro em detrimento da sua força de trabalho, disse Peressim.
No último dia 05 de abril, completou 31 anos que Cláudio Peressim está à frente da presidência da entidade, seguindo firme na busca de melhorias para o setor têxtil juntamente com a atual diretoria eleita para quinquênio 2020-2025: Executiva – presidente: Cláudio Peressim, vice-presidente: Samar Marcos Pereira, tesoureiro: Cláudio Gonçalves – Conselho Fiscal: Marcelo Pereira, Jeferson Leite e Aparecida de Oliveira e Luis Carlos Phelippe e Edmilson Correa de Mello como suplentes.

Comentários

comments